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Três ingredientes para manter os associados felizes

Por Barton Goldenberg, associado do Rotary Club de Metro Bethesda, EUA Tive o prazer de ser convidado recentemente para uma discussão on-line sobre a apatia dos associados. Éramos dois ex-governadores de distrito, um governador assistente, dois ex-presidentes de clube – um de um clube grande e outro de clube menor – e um presidente de Comissão de Serviços Comunitários. Discutimos os motivos pelos quais alguns rotarianos estão relutantes em participar ou se envolver em atividades rotárias. Com base em uma pesquisa distrital sobre o impacto da pandemia de covid-19 (cujos resultados estão publicados no site do nosso distrito), sabíamos que enfrentaríamos desafios este ano rotário, especialmente no que se refere ao engajamento de associados. Muitos clubes estão se concentrando em atrair associados que representem todos os segmentos em suas comunidades, pois entendem que a diversidade é essencial para a saúde e o engajamento do clube. Alguns criaram um processo para garantir que associados em potencial se sintam acolhidos e tenham uma ótima experiência ao visitar o clube ou participar de um projeto humanitário. Associados do Rotary Club de Metro Bethesda participam de um projeto humanitário. Outros clubes estão se concentrando mais na retenção. Você sabia que, no ano passado, praticamente o mesmo número de associados que entrou para o Rotary também deixou a organização? Todo o esforço que fazemos para atrair novos associados vai por água abaixo quando eles saem do Rotary. Se seu clube não está se concentrando na retenção, você pode estar se deparando com problemas. Para determinar a melhor maneira de evitar o desligamento de seus associados, veja a seguir algumas razões pelas quais eles permanecem no Rotary: Companheirismo. Muitos associados, especialmente os mais antigos, pertencem ao Rotary por causa do companheirismo. Mas, é pouco provável que isso seja o suficiente para mantê-los engajados e para proporcionar desenvolvimento pessoal. A solução é ampliar as oportunidades de companheirismo continuamente, pedindo, por exemplo, para associados mais velhos servirem de mentores aos mais jovens, incentivando os associados a participarem de Conferências Distritais ou convidando-os para a Convenção Internacional do Rotary, onde podem fazer novas conexões. Arrecadação de fundos. Alguns associados demonstram seu engajamento na organização por meio de doações ao clube e/ou à Fundação Rotária. Embora elas sejam muito importantes, nem todo associado tem condições de contribuir todos os anos, especialmente durante esta pandemia. Independentemente de poderem contribuir ou não, é importante compartilhar motivos que façam os associados se sentirem entusiasmados com os esforços do clube e do Rotary, por exemplo, compartilhando informações sobre como os fundos doados estão sendo gastos. Projetos humanitários. Esta é uma maneira eficaz de conseguir o engajamento dos associados. Meu clube tem 74 integrantes, mas pouco tempo atrás era bem menor. Eu acredito que clubes pequenos podem aprender muito com a forma em que clubes maiores organizam e administram projetos humanitários. Costumamos ter de 10 a 15 projetos em andamento, com a participação de 5 a 25 associados em cada um. Se um projeto não despertar o interesse de muita gente, nós o cancelamos. Se muitas pessoas estiverem interessadas, reservamos recursos adicionais para a iniciativa. Uma das perguntas mais importantes que você deve fazer é: “Meu clube está oferecendo aos associados os projetos humanitários certos, e qual a melhor maneira de determinar isso?”. Nada é mais eficaz do que pesquisas periódicas com os associados. Networking. Muitos entram para o Rotary para fazerem conexões e, para mantê-los, você precisa expandir as oportunidades de networking para além do seu clube. Ofereça a chance de participarem de iniciativas de arrecadação de fundos com outros clubes e organizações externas, ou de colaborarem em iniciativas com a câmara de comércio local, o Toastmasters ou outras organizações. Muitos clubes também estão se concentrando cada vez mais na importância do desenvolvimento contínuo dos associados para impulsionar seu engajamento em longo prazo. Durante meu ano como governador, identifiquei rotarianos extremamente qualificados que estavam sendo subutilizados por seu clube e/ou distrito e, como resultado, estavam ficando apáticos. Ofereci novos cargos distritais, como governador assistente ou presidente de comissão distrital. Como resultado, a apatia desapareceu e eles demonstraram um renovado espírito rotário. No setor privado, frequentemente criamos um plano de desenvolvimento individual para cada funcionário, visando garantir a satisfação, lealdade e compromisso em longo prazo. Por que não fazer o mesmo para cada associado do seu clube? Por exemplo, você identificou algum associado com potencial de liderança e o convidou para participar de eventos para líderes emergentes na sua zona? Quantos associados você convidou para fazerem cursos do Instituto de Liderança Rotária? Quais associados você identificou para servirem como mentores de rotaractianos? Eu recomendo que todos os clubes se concentrem na atração, retenção e crescimento. Uma vez que seu clube tiver esta estrutura básica, você poderá determinar os próximos passos para manter cada associado ativamente engajado. Uma ideia é criar “diários de jornadas rotárias”, ou seja, descrições dos passos que associados felizes e satisfeitos deram desde sua afiliação à organização. Lembre-se, as pessoas podem entrar para o Rotary por uma razão e, com o passar do, aprenderem a amar a organização por motivos diferentes. Barton Goldenberg é ex-governador do Distrito 7620, e associado do Rotary Club de Metro Bethesda. Entre em contato com ele pelo e-mail [email protected]   Fonte: Vozes do Rotary

Postado em 02 de Fevereiro de 2021 por Rotaract Club de Rei do Mato

Lema rotário: "Servir para Transformar Vidas"

Hoje, 01 de fevereiro de 2021, através da Assembleia Virtual do Rotary International, para Governadores Eleitos, e alguns cargos de extrema importância, o Presidente eleito, Shekhar Mehta, do Rotary Club de Calcutta-Mahanagar, na Índia, apresentou a todos o lema rotário, da sua gestão, 2021-2022: "Servir para Transformar Vidas", encorajando a todos da família rotária a serem transformadores, sejam agentes da mudança! O lema anual é, portanto, a bússola que norteia o trabalho rotário na busca de uma meta comum, proposta pela sintética mensagem de estímulo e de incentivo. A gestão começa a partir do dia 01 de julho de 2021 e se encerra dia 30 de junho de 2022.Acesse nossas redes sociais! Instagram | Facebook

Postado em 01 de Fevereiro de 2021 por Rotaract Club de Rei do Mato

Conexões rotárias

🤔 Já imaginou uma reunião com mais de 15 clubes presentes, de mais de 8 distritos? Toda família rotária presente: clubes de Rotary, Interact e Rotaract.🔥 Foi com essas presenças mais que importantes que se iniciou o ano do Rotaract Club Rei do Mato.📅 Realizada no último sábado, 23, a primeira reunião aberta do ano de 2021, e começou com o pé direito!⚙️ Com mais de quarenta participantes, aconteceu uma imensa conexão entre todos, várias apresentações dos clubes, projetos apresentados, novas amizades, muito networking, e claro, muitos desabafos (um verdadeiro talks ao vivo 😂).🥰 De antemão gostaríamos de agradecer, representando todos os clubes dos demais distritos presentes, o Rotaract Club de Manaus - Distrito Industrial (@rtc_manaus_di), foi um momento muito especial para todos, esperamos estar cada dia mais próximos de vocês, contem conosco, sempre!🥰 Em nome de todos os clubes do nosso distrito (@rotaract4521) agradecemos ao Rotaract Club de Conselheiro Lafayette (@rotaract.lafayette), por estar conosco neste momento tão especial, foi maravilhoso!🥰 Em nome dos vários os RDR's (Representante Distrital de Rotaract's) presentes, agradecemos em especial ao Felipe Bento (@eubentof), por ser nosso RDR atual, e estar também em sua visita oficial. Esperamos você mais vezes, viu?🥰 E claro, agradecemos aos vários convidados que também se fizeram presentes nesta reunião. Aguardamos todos na nossa próxima reunião!Menções importantes a se fazerem de agradecimento a: @rotaractbrasiloficial, @rotaractcampos, @rotaractclubdeitaperuna, @rotaractbe, @rotaract.lavras, Rotaract Club de Ijaí (estamos juntos com você, @and.ree), @rotaractouropreto, @rotaractclubbhleste, @rotaractbh, @rctmonteiro4420, @rotaractregistro, @rotaractbsbcerrado, @rc_manaus_di, @interact7l_boavista e todos os demais clubes que participaram da reunião, foi show!Gratidão a todxs!   Ainda não segue nossas redes sociais? Não perca tempo! Instagram | Facebook

Postado em 26 de Janeiro de 2021 por Rotaract Club de Rei do Mato

Rotary: projeto amplia rede de tratamento de pé torto

No Brasil, a cada ano, nascem cerca de 4 mil crianças com pé torto congênito. Até 20 anos atrás, o tratamento para correção era longo, caro e deixava sequelas. No entanto, uma iniciativa do Rotary ajudou a difundir um método mais rápido, mais barato e eficaz e que, hoje, é padrão nos atendimentos do Sistema Único de Saúde no Brasil: o método Ponseti. Não existe uma explicação clara para as causas do pé torto nas crianças, mas, nascer com os dois pés virados para dentro impede a correta locomoção e dificulta a inserção social dessas pessoas. Até o início dos anos 2000, a correção envolvia duas grandes cirurgias, uma para cada pé em dias separados, e o uso de gesso por um longo período. Mesmo assim, os resultados não eram totalmente satisfatórios. “Os pés ficavam muito duros, muito sem força. Era um pé que tinha mais chance de ser doloroso, de ter artrose, ou seja, os resultados a longo prazo não eram muito legais. E isso não era só aqui no Brasil, era no mundo todo”, lembra Monica Nogueira, médica ortopedista e associada do Rotary Club de São Paulo – Sudeste. Com especialização em ortopedia infantil e em tratamento de problemas congênitos, Monica ajudou a trazer e difundir no Brasil o método Ponseti, que ela conheceu durante um período de estudos nos Estados Unidos. Monica aplica gesso em criança durante treinamento O método foi desenvolvido pelo médico espanhol Ignacio Ponseti, na década de 1940, que trabalhou na Universidade de Iowa. O tratamento consiste na manipulação delicada dos pés da criança aliada à utilização de gessos. Envolve, ainda, a realização de uma pequena cirurgia e o uso de órteses (botas corretivas). O uso do método Ponseti reduz o tempo de correção do pé torto de cerca de dois anos para cerca de dois meses, apenas com a necessidade do uso da órtese para evitar recidivas (que os pés fiquem tortos novamente) até os quatro anos de idade. Ao perceber o avanço que o método significava para o tratamento de tantas crianças que tinham o problema, Monica e um grupo de colegas se engajaram para oferecer uma sequência de treinamentos em diferentes localidades do mundo, para difundi-lo. Foi aí que surgiu a oportunidade de se juntar ao Rotary para implementar e dar escala a um projeto que ensinaria o método a médicos de diferentes partes do Brasil. Mais tarde, esses médicos formariam o grupo que hoje é chamado de Ponseti Brasil. Monica atuava em parceria com o médico José Morcuende, também da Universidade de Iowa, e conta que ele buscava uma instituição idônea para difundir os treinamentos no método Ponseti. O Rotary Club de Iowa, ela explica, tinha fortes ligações com o doutor Ponseti e se tornou parceiro dos ortopedistas para difundir o tratamento pelo Brasil e, depois, para toda a América Latina. Os treinamentos foram realizados por meio de mentorias, como já havia sido feito anteriormente, em parceria com a USAID na Nigéria, Paquistão e Peru. A USAID é a agência de cooperação internacional dos Estados Unidos. Com o sucesso da iniciativa, Morcuende e Monica se tornaram rotarianos e trouxeram a ideia do treinamento para o Brasil, já com a intenção de torna-lo um grande projeto. Assim, em 2016, já associada ao Rotary Club de São Paulo – Sudeste, em uma parceria com o Rotary Club de Iowa City A.M., Monica conseguiu liderar o projeto que treinou mais de 50 médicos brasileiros no método Ponseti: o Erradicando o Pé Torto Congênito no Brasil. “A gente treinou 50 ortopedistas pediátricos que já trabalhavam no serviço público, 50 foi o número dos patrocinados, mas outros médicos também participaram, pois prestavam assistência aos médicos convidados”, detalha a médica. “Parte das aulas era feita online e quando eles vinham (até nós), a gente partia para a ação. Víamos cinco crianças a cada quatro horas e tínhamos discussões detalhadas. A gente também fez workshop em modelos plásticos. Fizemos o treinamento de dez médicos com dez professores, ou seja, um professor para cada aluno, e isso criava um vínculo entre eles, que dava suporte ao aluno”, complementa. Um dos objetivos do projeto era que cada participante, ao terminar o treinamento, voltasse a sua unidade de atendimento e implementasse uma clínica Ponseti. A clínica, explica Monica, não se trata de uma estrutura física exclusiva para a realização do método, mas de um período fixo de atendimento (uma manhã ou uma tarde por semana, por exemplo) para tratar exclusivamente crianças com pé torto. “Conseguimos a implantação de 38 clínicas Ponseti [entre os médicos treinados]. Por variados motivos, alguns (participantes) não conseguiram implantar”, diz.   Projeto possibilitou ampliar o tratamento pelo método Ponseti no SUS Os treinamentos foram realizados em cinco séries separadas, em cidades do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. O total investido no projeto foi de US$ 193.591. Os principais financiadores do projeto foram os distritos* 4420 e 6000, mas o trabalho também recebeu aportes dos distritos 5970 e 5300. Associados do Rotary também receberam treinamento para que entendessem a importância do tratamento e ajudassem na correta disseminação de informações sobre o assunto. Enfermeiros e técnicos de gesso foram instruídos a como dar suporte aos médicos, cada um em sua área de atuação. “Podemos dizer que, depois desse projeto do Rotary, o tratamento no SUS está muito mais ampliado. O Rotary foi vital nesse projeto que deu origem a várias clínicas do SUS”, aponta Monica. Atualmente, o Brasil conta com 80 clínicas Ponseti que atendem pelo Sistema Único de Saúde. Na rede privada, o tratamento do pé torto pelo mesmo método pode variar entre R$ 2 mil e R$ 14 mil. A única parte do tratamento que ainda não é oferecida pelo SUS é a que se refere ao uso das órteses, as botas corretivas para a manutenção da correta posição dos pés. As órteses podem custar de R$ 250 a R$ 600. Cada paciente necessita de cinco a seis órteses durante o tratamento, já que elas precisam ser trocadas devido ao crescimento da criança. Como funciona o método Ponseti? Como já mencionado, inicialmente, o método Ponseti trata o pé torto com a manipulação delicada dos membros seguida da utilização de gessos. O gesso é trocado a cada semana, e o tratamento completo costuma usar de cinco a sete gessos, fazendo com que, em cerca de dois meses, os pés da criança estejam corrigidos. Após a correção da posição dos pés, o paciente passa por uma pequena cirurgia, na qual há um corte no tendão de Aquiles. O procedimento é simples e pode ser feito em ambulatórios, não necessitando a utilização de centros cirúrgicos. Monica lembra que o ideal é que a criança seja levada para tratamento logo após seus primeiros meses de vida, pois, quanto mais cedo a correção for feita, melhor será o resultado do tratamento.   É indicado que se busque o tratamento nos primeiros meses de vida do bebê Após a cirurgia, é preciso que o paciente passe a usar órteses para evitar que os pés fiquem tortos novamente. No tratamento feito em um paciente recém-nascido, por exemplo, o bebê passa três meses usando a órtese 23 horas por dia, tirando-a apenas para tomar banho. Após esse tempo, a órtese deve ser utilizada no período noturno, por 14 horas, até os 4 anos de idade. Monica destaca que essa é uma fase muito importante do tratamento, mas que acaba sendo negligenciada por alguns pais. “Alguns pais pensam que a órtese é uma vilã, porque a criança fica imobilizada, mas queremos passar a visão de que a órtese é a fada madrinha do tratamento. Com o pé da criança corrigido e o uso adequado da órtese, acabou, não precisa fazer mais nada. Não precisa fazer fisioterapia, não tem que fazer tratamento especial, tomar remédio, não tem que fazer nada, só isso. Por isso que ela é importante”, afirma. Segundo a médica, quando o uso da órtese é feito corretamente, as chances de recidiva (que os pés fiquem tortos novamente) diminuem consideravelmente com o passar do tempo. “Para se ter uma ideia, ela é de 100% no recém-nascido, se não usar a botinha. Com um ano, é de 80% de recidiva sem a bota, com dois anos é de 60% de recidiva sem a órtese, três anos é de 20% de recidiva sem a bota e, aos quatro anos, é de 10%. Com um protocolo legal, o risco de recidiva até os quatro anos, com a órtese, é zero”, destaca. Para Monica, ainda falta haver uma divulgação mais ampla dos locais onde são realizadas as clínicas Ponseti. Segundo ela, essas informações acabam sendo divulgadas informalmente, entre os próprios pais, por meio da internet. “A rede não está formalizada. O referenciamento é feito pela rede de pais. A mãe deveria sair da maternidade com um papelzinho indicando um serviço que faz isso”, aponta. Também é por meio dos próprios pais que se fazem indicações sobre bancos de órteses, nos quais as botas já usadas são cuidadas, pintadas e vendidas a preços mais acessíveis. Segundo Monica, os treinamentos realizados no Brasil foram um piloto. Com o sucesso visto aqui, outros Rotary Clubs também já realizaram treinamentos no método Ponseti na Colômbia, México, Bolívia e República Dominicana. Os próximos países que devem realizar treinamentos na área são Argentina, Paraguai e Equador. Para este ano, está prevista a avaliação do programa, com visitas aos médicos treinados pelo projeto. Com a avaliação, espera-se conseguir uma validação da rede de clínicas pelo Ministério da Saúde para melhorar o acesso ao tratamento do pé torto. *Para quem não conhece a estrutura do Rotary International, regionalmente, os Rotary clubs são agrupados em distritos.   Fonte: Vozes do Rotary

Postado em 25 de Janeiro de 2021 por Rotaract Club de Rei do Mato

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