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Projeto de natal Ic VRB e DeMolay

O projeto de natal aconteceu com o objetivo de trazer alegria para as crianças mais necessitadas dos bairos carentes da cidade de Visconde do Rio Branco. E nesses tempos de Pandemia essas famílias tem passado por muita dificuldade, principalmente para os mais jovens que também sofreram muito com essa situação e queriamos alegra-los também com a nossa presença e com música(tudo foi feito com cuidado por conta da Covid-19).

Postado em 07 de Março de 2021 por Interact Club de Visconde do Rio Branco

Alguns motivos para gostar do Rotary

Agora que a região africana foi certificada como livre da poliomielite, será uma questão de tempo para eliminarmos o vírus selvagem nos seus últimos redutos: Afeganistão e Paquistão. Ao incluir o site endpolio.org na sua assinatura de e-mail e divulgar artigos sobre o assunto nas suas redes sociais, você estará participando da iniciativa. E lembre-se, a sua doação é equiparada em 2:1 pela Fundação Bill e Melinda Gates. Somos pessoas em ação Nossos associados são criativos e estão sempre a postos para fazer projetos transformadores no lugar onde moram e em outros países. Para o sucesso das suas iniciativas, eles podem contar com os especialistas dos Grupos Rotary em Ação e também com os técnicos da Cadre. A Fundação Rotária é respeitada no meio filantrópico Com uma rica história, o que veio a se tornar a Fundação Rotária teve origem em 1917, em meio à Primeira Guerra Mundial, quando o presidente Arch Klumph fez a proposta de se criar um fundo para fazer o bem no mundo. Depois disso, a humanidade passou pela grande depressão, Segunda Guerra Mundial, vários conflitos e inúmeras crises econômicas em diversas partes do globo. Isso tudo não foi suficiente para impedir que a Fundação Rotária crescesse e se tornasse referência em filantropia e humanitarismo. A entidade foi reconhecida pela Associação de Profissionais de Captação de Recursos e tem a classificação A+ da Charity Watch. Além disso, há 12 anos que a Fundação tem recebido a classificação mais alta da Charity Navigator. Networking é sinônimo de Rotary Em 1905, o jovem Paul Harris fez a primeira reunião do Rotary com outros três profissionais visando formar amizades. A rede cresceu de quatro para o 1,2 milhão de pessoas que atualmente se reúnem em companheirismo e na troca de ideias para a implementação de projetos inovadores, desenvolvimento pessoal e profissional. Mesmo em meio à pandemia de covid-19, os associados não perderam contato, migrando ao ambiente virtual para se encontrarem e planejarem ações. O Meu Rotary oferece oportunidades de fazer conexões, inclusive pelos grupos de discussão. Para ficar por dentro das novidades, siga o Rotary no Twitter e Facebook. Somos flexíveis Os clubes podem estruturar suas reuniões da forma que melhor lhes convier: presencial, on-line ou uma combinação destes dois tipos. Podem inclusive considerar como reuniões os encontros sociais e os realizados para elaborar projetos, e oferecer diferentes tipos de associação, como corporativa e familiar. Toda a flexibilidade que o Rotary oferece vai ao encontro dos resultados da pesquisa que apontou que quanto mais liberdade o clube tem em termos de reuniões, recrutamento e engajamento, mais poderá crescer. Nossas bolsas de estudos têm um longo histórico de sucesso Os clubes e distritos financiam bolsas de estudo com Subsídios Distritais (qualquer nível de estudo) e Subsídios Globais (pós-graduação numa das áreas de enfoque do Rotary). As bolsas variam de um a quatro anos e podem incluir um programa de graduação completo. Além destas, temos as Bolsas Rotary pela Paz, que cobrem programa de mestrado ou de aperfeiçoamento profissional em um dos Centros Rotary. Nossos associados são mais felizes e saudáveis Segundo levantamento científico, as reuniões do Rotary oferecem uma ligação social genuína que desencadeia no corpo humano a liberação da oxitocina, o chamado hormônio da felicidade. Além deste benefício, ocorre também a redução dos níveis de citocinas pró-inflamatórias, que sinalizam o sistema imunológico a trabalhar mais e que estão frequentemente associadas a uma saúde deficiente e depressão. Segundo o Gallup-Healthways Well-Being Index, quem faz trabalho voluntário e se envolve na comunidade tem pontuação de bem-estar mais elevada e sofre menos com estresse comparado a outras pessoas. Psicólogos da Universidade de Queensland, na Austrália, descobriram que a participação em grupos sociais aumenta a autoestima. Nosso futuro é brilhante Os jovens são nosso futuro, e procuramos dar a eles as chances para que se desenvolvam e se tornem líderes capazes. Temos muitos programas voltados às novas gerações, como Intercâmbio de Jovens, Interact, RYLA e Intercâmbio de Serviços às Novas Gerações. E agora que o Rotaract virou um tipo de associação ao Rotary, o futuro da organização ficou ainda mais brilhante. Esta é lista breve e não engloba todas as oportunidades e ações existentes no Rotary.   Fonte: Vozes do Rotary

Postado em 04 de Março de 2021 por Rotaract Club de Rei do Mato

Atuando de forma efetiva na prevenção de doenças

Por Ann Marie Kimball, médica e mestre em Saúde Pública, associada do Rotary Club de Bainbridge Island, presidente do comitê de projetos humanitários e membro do corpo de conselheiros técnicos do cadre da Fundação Rotária. Ann Marie Kimball O Rotary tem se engajado vigorosamente na luta contra a Covid-19. Eu estou honrada em servir em uma nova força-tarefa que o Rotary International criou, mas isso também me fez pensar em nosso papel como rotarianos. Como podemos continuar progredindo com a erradicação da pólio durante a pandemia de Covid-19? O Rotary engloba dois conceitos fundamentais na Segurança da Saúde Global: 1) “Global para Local” ou glocal – uma série de atividades que vai do mais alto nível de cooperação global para as atividades mais locais centradas nos indivíduos, famílias e comunidades. 2) “Toda a sociedade” – o chamado e a resposta à preparação para a pandemia e outras ameaças globais. Tais ameaças impactam a sociedade como um todo e a resposta, consequentemente, precisa envolver toda a sociedade. Com nossos 1,2 milhão de membros e 35 mil clubes ao redor do mundo, temos um papel muito importante a desempenhar para derrotar a Covid-19 em casa e ao redor do mundo. A organização também tem uma grande parcela no sucesso. Os esforços para a erradicação da pólio e a vacinação infantil estão sob ameaça. Estes programas essenciais foram reduzidos em áreas críticas como o Paquistão e o Afeganistão, com os níveis de vacinação infantil caindo em muitos outros países por causa da pandemia. Enquanto o Rotary e outros parceiros trabalham com os governos para reagir, a pausa na vacinação acabou e estamos novamente progredindo. Temos uma dupla responsabilidade: garantir o sucesso da erradicação da pólio e combater a pandemia mortal de Covid-19. As duas estão intrinsecamente ligadas. Global para local (Glocal) Em nível global, a erradicação da pólio orquestrou uma ampla parceria ao longo de décadas para garantir sucesso ao redor do mundo. A pólio não pode ser erradicada até que desapareça em todos os países. Nossos parceiros na Iniciativa Global de Erradicação da Pólio têm trabalhado juntos incansavelmente para alcançar este objetivo. Da vigilância à aquisição de vacinas e a campanhas de imunização, o programa construiu uma infraestrutura que é agora central não apenas para a pólio, mas também para a resposta à pandemia. No entanto, uma resposta local também é muito importante na luta contra a Covid-19. Nossos associados e clubes são tão centrais para o sucesso quanto eles têm sido na luta contra a pólio. Os ativos que trazemos para a mesa são poderosos. Falando a verdade (A Prova Quádrupla) Em todo clube que visitei durante minhas décadas no Rotary, os associados recitavam a prova quádrupla. É o nosso compromisso comum. Eu o tenho repetido com meus companheiros rotarianos de Singapura a Cuernavaca a Seattle. É nossa tradição de honestidade – rotarianos são conhecidos como falantes da verdade. Nós evitamos política e partidarismo e, em vez disso, procuramos o bem maior na nossa participação na comunidade, e em nossos projetos em casa e no exterior. Isso cria confiança. A ciência nos diz que o tipo de comunicação sensível para levar ao público mensagens sobre saúde e aceitação da vacina é um diálogo entre todas as partes. Este é o “ponto certo” tradicional e apolítico do Rotary e este trabalho será crucial para assegurar que alcancemos um nível de lavagem das mãos, distanciamento social, e vacinação contra a Covid-19 para proteger as populações. A professora Heidi J. Larson tem estudado a hesitação vacinal desde sua experiência própria com o Unicef no norte da Nigéria em 2003, quando as vacinas da pólio foram recusadas por causa de boatos. Em seu livro recente “Stuck: How Vaccine Rumors Start – and Why They Don’t Go Away” (Irredutível: como boatos sobre vacinas começam – e porque eles não vão embora, em tradução livre), ela atribui boatos e sua persistência ao sentimento comum das pessoas de serem deixadas de fora de conversas importantes sobre a segurança das vacinas. Frequentemente, cientistas e outras autoridades não encontram uma linguagem comum para dar informações objetivas. Eles também precisam ouvir. Nós precisamos fazer os dois. Oferecer a melhor informação em linguagem comum e ouvir atentamente para responder da forma mais respeitosa e honesta à desinformação. Como médica, eu vivo esse problema tanto no cuidado direto com o paciente quanto quando falo sobre a pandemia. Historicamente, minha profissão tem usado o latim e um vocabulário altamente complexo para descrever doenças e curas. Apenas mais recentemente é que na medicina pacientes e seus médicos são vistos como um “time”. Eu senti isso na pele em 1983 quando eu mesma fui hospitalizada no 97 Hospital do Exército na Alemanha por complicações na gravidez. Depois que os médicos fizeram suas rondas nas alas, as mulheres alistadas se aglomeraram em nosso quarto (eu dividia o meu com uma enfermeira do exército) para uma sessão de tradução. O que o médico realmente quis dizer? Como podíamos explicar de um modo que fosse compreensível? Eu percebi o quão longe minha profissão precisava ir ainda para honrar a importância de estabelecer comunicação e confiança com nossos pacientes. Como já vimos ao logo do caminho, falar a verdade e ouvir atentamente continuarão a ser críticos na luta contra a Covid-19. O Rotary faz o que prega Os rotarianos são também pessoas em ação. O velho ditado “as ações falam mais alto que as palavras” é verdade. Eu mesma o experimentei quando estava liderando o apoio ao programa nacional para a Organização Pan-Americana da Saúde. Eu visitei um dos países membros da América Central para planejar seu programa de prevenção à AIDS. A AIDS era uma doença profundamente temida – era uma infecção mortal. Um paciente no hospital principal estava lá há algumas semanas. A equipe estava com receio de tocá-lo por medo de pegar a doença. Enquanto eu explicava que o HIV não era transmitido casualmente, somente quando eu toquei o paciente, virando-o e ajudando a arrumar sua cama é que minha mensagem ganhou credibilidade. Nós precisamos fazer o que falamos, não apenas falar o que deve ser feito. Qual é “nosso caminho” com a Covid-19? Enquanto as campanhas de vacinação acontecem, os rotarianos se colocam à frente como voluntários. Associados que são médicos podem ajudar a administrar as doses de vacina. Há muitas outras tarefas na organização de locais de vacinação em que os clubes estão se organizando: recepção, lidar com logística e informações, e fazer a observação dos pacientes. No nosso clube, o Rotary Club de Bainbridge Island, encontramos nossos coordenadores municipais sobrecarregados com pedidos e agendamentos. Nos organizamos para garantir a confiabilidade dos voluntários, ajudar com tarefas administrativas e burocráticas, e tirar o peso dos funcionários da cidade o máximo possível. Nós não estamos sozinhos. No Rotary Showcase, há literalmente, milhares de atividades para combater a pandemia realizadas por nossos clubes ao redor do mundo. Criar e promover comportamentos de segurança (uso de máscaras, lavagem das mãos e distanciamento social) continuam a ser críticos. Nós precisamos praticá-los como também “pregar” estas práticas. Vários clubes têm oferecido estações de lavagem de mãos ou materiais para tornar mais fácil para suas comunidades seguirem essas instruções. Ser vacinado quando chegar a nossa vez é tão importante quando promover a vacinação para os outros. Toda a sociedade Todas as pandemias são vistas primariamente como eventos “de saúde”. Enquanto especialistas em saúde tem um papel crítico a desempenhar, as ameaças da pandemia pedem por uma resposta de toda a sociedade. Todos os subsídios para nossas áreas de enfoque têm implicações ou foram impactados pela Covid-19. Nosso quadro associativo é grande e inclusivo. Praticamente todos os setores da sociedade estão representados. Todos têm uma contribuição a fazer, de confeccionar máscaras à logística à defesa por equidade em círculos de elaboração de políticas. O Rotary tem um coração Enquanto nossa organização implementa seu plano estratégico nos próximos meses, nós trazemos outro importante tema a ser trabalhado. A pandemia tirou muitas vidas e deixou doentes muitas pessoas. As amizades nos Rotary Clubs ajudam. Podemos trazer conforto uns aos outros, ver regularmente se nossos associados mais velhos estão bem e ajudar nossos associados mais novos a lidar com o desemprego, estresse financeiro, e as demandas intensas dos cuidados com as crianças e ensino em casa. Essa pode ser a nossa contribuição mais importante. Enquanto continuamos a lutar para erradicar a pólio, vemos que a segurança da saúde global se torna importante para garantir a resiliência de nosso programa. A força e determinação de nosso quadro associativo é provavelmente o ativo mais importante que trazemos para essa luta.   Fonte: Vozes do Rotary

Postado em 27 de Fevereiro de 2021 por Rotaract Club de Rei do Mato

Cestas básicas ic vrb

O projeto cestas básicas ic vrb foi planejado na primeira semana de Fevereiro, começou com um pedido de cesta básica para uma família, mas algumas pessoas nos notificaram e conseguimos mais cestas. Houve separadamente a doação de um fogão.

Postado em 15 de Fevereiro de 2021 por Interact Club de Visconde do Rio Branco

Bolsas Rotary pela Paz: por dentro do processo de seleção

As inscrições para as Bolsas Rotary pela Paz 2022-23 já estão abertas e vão até 15 de maio! Para concorrer, e ganhar a sua, no entanto, é preciso muito mais do que apenas entregar a documentação no prazo correto. É preciso ter o perfil certo para desenvolver uma carreira na promoção da paz e desenvolvimento no mundo. Para saber se você tem esse perfil, conversamos com quem ajuda a preparar os candidatos e também com quem já foi selecionado. Turma de mestrado da brasileira Karina Ito, bolsista Rotary pela Paz nos Estados Unidos O rotariano Francisco Schlabitz, do distrito 4530*, atua na preparação e indicação de candidatos às Bolsas Rotary pela Paz desde 2003. Dos cerca de 40 candidatos que ele já ajudou a indicar, nove foram contemplados com a bolsa. Atualmente, ele ocupa o cargo de presidente da Subcomissão Distrital de Bolsas Rotary pela Paz. Ele conta que o trabalho com o candidato começa logo após o recebimento do contato do mesmo. E é o candidato, e não o distrito, quem decide se a candidatura vai ser enviada ou não para avaliação da Fundação Rotária. “No primeiro momento em que a gente fica sabendo do interesse, seja por e-mail ou pelo interessado já ter feito sua inscrição prévia, o que nós fazemos é uma conversa, presencial ou por vídeo, que dura em torno de uma hora, uma hora e meia. A gente procura explicar como é a candidatura, como funciona esse processo, para que o candidato possa tomar a decisão de forma efetiva.”, explica Schlabitz. E o que é que o Rotary busca em um candidato para que ele possa ser selecionado? “Uma coisa importante é a vida pregressa de cada um deles no que se refere à experiência no exterior ajudando pessoas”, destaca Schlabitz. “Você precisa ter vivência, conhecer pessoas, sentir o que acontece na realidade das comunidades mais sofridas, seja ela de qualquer natureza. Seja em uma região, em um país ou em vários países. Tem que ter vivência, tem que ter vida, essa é a diferença”, aponta. No passado, candidatos recém-formados e sem experiência de trabalhos comunitários no exterior já foram contemplados. Hoje, porém, com a maior concorrência pelas bolsas, é preciso se destacar muito para que o candidato possa ter chances reais de ser selecionado. Ações pontuais, como a participação em eventos beneficentes de igrejas, por exemplo, podem não ser o suficiente. “Eu não digo nem que o Rotary vai eliminar, mas que as chances de ele ser um candidato adequado para aquilo que a gente busca são pequenas”, diz. “Então, procuro fazer com que ele reflita e se compare a outras pessoas, como, por exemplo, quem viveu e trabalhou por alguns meses na África, ajudando crianças, famílias pobres, pessoas da periferia nas cidades, em questões de saúde ou criminalidade”. Ele dá outras dicas importantes para que os candidatos tenham mais chances de conseguir a bolsa. Uma delas é olhar para centros com menor concorrência que o localizado nos Estados Unidos. Os centros da International Christian University, no Japão, e da University of Queensland, na Austrália, costumam receber um menor número de candidaturas. Rotary Peace Center no Japão: menor concorrência para obtenção de bolsas Outro ponto que Schlabitz destaca é a importância da qualidade dos ensaios escritos pelos candidatos. “Você tem que escrever um texto que faça com que a pessoa se encante com você. Eu também procuro ressaltar esse aspecto, para as pessoas saberem se vender”, orienta. Somente no ano passado, seu distrito recebeu 17 candidaturas, das quais 13 foram levadas para avaliação da Fundação Rotária. O tempo para a preparação do candidato também é um fator crucial para ter sucesso na obtenção da bolsa. “É preciso entrar com antecedência, não dá para entrar com 15 dias antes do o prazo fechar”, aponta Schlabitz. Ela foi selecionada! A paranaense Karina Ito participou do processo de seleção das Bolsas Rotary pela Paz duas vezes. Na primeira vez, em 2007, não conseguiu, mas, no ano seguinte, ela tentou de novo e deu certo. Foi selecionada para iniciar seu mestrado em 2009 no Centro Rotary pela Paz nos Estados Unidos. Graduada em Direito, Karina conta que sempre teve interesse em atuar com direitos humanos, especialmente em uma organização que trabalhasse com crianças. Ela ficou sabendo das Bolsas Rotary pela Paz por meio de uma conhecida, que era associada do Rotary. Karina: ser interessado em solução de conflitos e direitos humanos tem que ser parte de quem você é “Aprendi que a seleção depende muito de quem são os outros candidatos naquele ano. Eles [os selecionadores] querem uma diversidade [de perfis] em cada grupo”, destaca. “Na primeira vez em que mandei a inscrição, eu tinha pouco tempo de experiência profissional. No ano em que eu entrei, a turma tinha ex-diplomata, uma pessoa que tinha trabalhado na ONU. O nível dos participantes era muito alto”, avalia. Na época em que se candidatou, Karina não tinha experiência de trabalho em organizações internacionais. Por outro lado, ela tinha muitos anos de trabalho voluntário em uma ONG que atendia crianças com câncer. “O Rotary valoriza muito o voluntariado”, destaca. Karina não poupa elogios aos benefícios que a bolsa oferece, incluindo todos os custos pagos e uma acolhida que não tem preço. “É a melhor bolsa de estudos que tem. Quando você chega ao país em que vai estudar, tem uma família rotariana te esperando. Eles são o grupo de pessoas mais generosas que você vai encontrar. São pessoas que acreditam no propósito da bolsa e que abrem sua casa a um bolsista que eles nunca viram”, diz. “No centro, havia ainda um barracão com móveis dados pelos rotarianos para os bolsistas usarem nos apartamentos que eles alugavam depois. Não me faltou nada”, ressalta. Ela lembra ainda que tinha liberdade acadêmica para escolher quantas matérias iria cursar e quais seriam elas. Com a família de rotarianos que a acolheu nos Estados Unidos Durante seu mestrado, ela teve a oportunidade de estagiar no escritório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em Genebra, na Suíça. Foi essa oportunidade que a levou a conseguir um emprego fixo, alguns anos mais tarde, na mesma organização. Atualmente, ela é chefe de gabinete do Grupo Permanente dos Comitês Nacionais do Unicef. Segundo ela, entre os conhecimentos que adquiriu durante o mestrado, o que ela mais usa em seu trabalho são os relativos a relações internacionais e políticas públicas. “Política pública é o que a gente faz todo dia no trabalho para melhorar a vida das pessoas. As relações internacionais te fazem olhar certos problemas do mundo por outra perspectiva”, explica. Para os atuais interessados em se candidatar à bolsa, Karina recomenda conversar com quem já passou pela experiência, algo que ela mesma fez. “Cada um com quem eu conversei me trouxe uma perspectiva diferente que me ajudou no processo de seleção”, diz. “Conversar com outros bolsistas, conhecer o currículo deles ajuda a entender o perfil que o Rotary procura para a bolsa”, aponta. Para ela, há características intrínsecas aos candidatos selecionados. “Ser interessado em solução de conflitos e direitos humanos tem que ser parte de quem você é”, afirma. “Mesmo se eu não tivesse conseguido a bolsa, eu teria continuado na área. Veja se as coisas que você acredita estão alinhadas com o propósito da bolsa, porque, se estiverem, fica muito mais fácil ser aprovado”, completa. Se você se interessou ou conhece alguém que tem o perfil para ser um bolsista Rotary pela Paz, visite o site www.rotary.org/pt/our-programs/peace-fellowships para saber como se candidatar. Lá tem todas as informações sobre os Centros Rotary pela Paz no mundo, critérios de elegibilidade, etc. Prepare-se bem e boa sorte!   Fonte: Vozes do Rotary

Postado em 08 de Fevereiro de 2021 por Rotaract Club de Rei do Mato

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