Primeiro Clube Rotary Passaporte do Brasil é criado em Juiz de Fora
Postado em: 07 de Fevereiro de 2019

O primeiro Clube de Rotary Passaporte foi criado no Brasil. O Juiz de Fora Passaporte Estrela Sul foi fundado com apoio do Rotary Clube de Lima Duarte e inicia suas atividades com 20 membros associados, enquanto outros mais aguardam associação. A proposta desse tipo de clube é atrair novos e antigos associados ao Rotary que tenham dificuldade em participar de reuniões semanais, assim como pessoas que têm uma verdadeira paixão por fazer a diferença em sua comunidade através do serviço.
“A ideia foi maturada depois de algum tempo e revelou-se necessária após duas missões internacionais de ajuda do Rotary em países africanos realizada pelo Distrito 4580”, conta um de seus fundadores Guilherme Cortes Fernandes. “Percebemos que poderíamos doar nosso tempo objetivamente nas atividades do Rotary, sem fugir do que sugere o Rotary International”.
O novo Clube tem como Presidente Juliana Samel, Secretária, Cecília Samel Cortes Fernandes; Diretor Fundador, Guilherme Cortes Fernandes e tesoureiro, Luiz Carlos Guilarducci Viduani. “Um clube de passaportes tem menos encontros presenciais. O primeiro do mundo foi na cidade de Sacramento, Califórnia, nos Estados Unidos. Este clube encontra-se seis vezes por ano. Seus membros têm uma espécie de Passaporte para visitar outros clubes de Rotary e participar em atividades e projetos", informa Juliana Samel.
Ela acrescenta ainda que a estrutura desses clubes de passaportes pode ser diferente, mas a razão que os motiva são as mesmas dos clubes tradicionais. "Seja num modelo ou no outro, o princípio é fazer a diferença nas suas comunidades e no mundo. Isso só é possível através do relacionamento com os clubes próximos, e o Rotary Passaporte ajuda também na difusão de ideias, uma vez que há uma circulação maior de pessoas por diferentes clubes do Distrito.”
Os Clubes Passaporte são inicialmente apadrinhados por um Rotary Club existente, que concorda em servir como um clube patrocinador. Eles contam com menos reuniões (cerca de quatro ao ano), e os associados também podem comparecer a qualquer reunião de outro clube do distrito que lhes interessar. Cada membro deve se comprometer com 40 horas de serviço a cada ano por meio de projetos, captação de recursos ou apoio a outras organizações sem fins lucrativos.
“Os Clubes Passaporte são concebidos para serem flexíveis e acessíveis, inclusive a pessoas que querem ser rotarianos, mas acham que os Rotary Club tradicionais não cabem no seu estilo de vida,” diz Guilherme. No Rotary, além do Clube Passaporte, existe ainda o Clube Satélite, os E-Clubs e os Clubes tradicionais. A vantagem dos Clubes Passaporte é a maior facilidade de adesão e acompanhamento das atividades, assim como um maior apelo a possíveis associados mais jovens.
Para o Governador Duarte Fernandes, este grupo inaugura em nosso distrito uma forma nova de participar do Rotary. “Vimos estas possibilidades na Conferência Internacional em Atlanta, e achamos pertinente trazê-la para cá. Obviamente podemos impor as ideias, mas um grupo de médicos, que fizeram ações internacionais pelo Rotary, consideraram esta forma de ser rotarianos.”